13 de ago. de 2009

Das impressões sobre a Monalisa


>>> Quem só olha para o óbvio
perde a oportunidade de beleza no inusitado. <<<

Uma colega minha foi ao Museu do Louvre, em Paris, onde, vocês sabem, se hospeda a Monalisa, de Da Vinci.
A foto acima foi tirada por ela, e intitulada "Minhas impressões sobre a Monalisa".
Eu achei GENIAL! Acho lindo quando alguém consegue captar a beleza no imprevisível, nas entrelinhas, no ordinário!
Comentando a foto dela, me saiu a frase acima.
Escrevendo esse post, deparei-me com o poema abaixo:


)) Subnutrido de beleza,
meu cachorro-poema vai farejando poesia em tudo,
pois nunca se sabe
quanto tesouro andará desperdiçado por aí...
Quanto filhotinho de estrela atirado no lixo!
Mário Quintana

14 comentários:

Lara Amaral disse...

Gostei do comentário sobre a foto. Boa observação.
E Mário Quintana, sem palavras, né? Beijos!

Renata de Aragão Lopes disse...

Quintana e suas verdades.
Ditas clara e simplesmente.
Por isso o adoro tanto!

Quanto à postagem, Talita,
fascinante!
Sua colega foi muito feliz
ao captar não (apenas)
o olhar meio sombrio da Monalisa,
mas os tantos
olhares vivos (e perdidos)
em direção a ela.

Olhemos pra todo canto
em busca de filhotinhos de estrela...

Um beijão!

[ rod ] ® disse...

Se há incômodo maior do que o óbvio eu desconheço. E Monalisa é sim... o avesso de tudo.

Bjs moça,





Novo dogMa:
dogMas...


dogMas...
dos atos, fatos e mitos...

http://do-gmas.blogspot.com/

renata carneiro disse...

e eu acho ainda mais bonito, quando a gente consegue passar esse tipo de percepção através de palavras...

um beijo, doce!

Marjorie Bier disse...

Adorei! Quintana e da Vinci... uma dupla imprevisível e formidável! No fim, o que muda são apenas os olhares...

entremares disse...

Sabes... é pena que toda aquela multidão esteja ali para ver aquilo que pensam ser a Monalisa. Na verdade... se trocassem o quadro por qualquer imitação barata, ninguém notaria. A multidão nem vê a obra, só quer fotografar o objecto, o mito...

Vêem... sem ver.

Uma óptima semana para ti.
Rolando

Wania disse...

Talita isso me chamou muita atenção quando lá estive. Queria um tempinho quieta apenas para observar melhor e as pessoas ficavam se acotovelando para tirar fotografia perdendo toda a magia do momento, perdendo como bem dissesses toda a beleza no inusitado! Infelizmente a sensibilidade não é igual para todos!

E Mario Quintana como sempre... sabiamente simples!
Que nossos olhos sempre estejam atentos para captar o outro lado!
Bjs.

Adriana Godoy disse...

Você tem toda razão. O inusitado é que torna as coisa especiais. Beleza de foto e o poema de Quintana complementa. beijo.

Mônica disse...

Oi! Tudo muito lindo por aqui tb, adorei e vou seguir, perseguir, enfim...rs

Sobre o post: o inusitado dá um toque especial às coisas, pois nos revelam boas surpresas, às vezes. O poema de Mário Quintana caiu como uma luva.

Bjs e volte sempre.

Marjorie Bier disse...

Querida... fui postar o texto dehoje e lembrei de ti falando sobre o príncipe encantado... Bjinho

Danilo disse...

Ola Talita!

Visitando blogs para divulgar o nosso Genizah encontrei o espaço de você. Supresa boa. Ótimo material inédito e bons posts em geral. Parabéns.

Aproveitamos para convidá-la a conhecer o Genizah, um blog que faz apologética com muito humor e dá bom combate na heresia e nos modismos que tanto mal andam fazendo à difusão do Evangelho puro!


Vejo vocês por lá. Já estamos seguindo vocês.

Paz e Bem.

Danilo

http://www.genizahvirtual.com/

BAR DO BARDO disse...

a mona multiplica o caos???

Eduardo Martins disse...

Será que desconfiar do óbvio é o efeito das lembranças que tive do inusitado?
Belo espaço aqui...

Edith Janete disse...

Ótima foto, perfeita escolha do poema! Mário é muito certeiro!

 
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