(minha alma precisa te dizer coisas
as quais me parecem não querer ser comunicadas
- pela palavra, soariam vagas e dúbias
- pelo corpo, violentas e sem a sutileza que exigem.
resta-me desejar, na esperança de um meio-termo,
que os teus olhos compenetrados e febris
alcancem nos meus,
como que por sintonia mágica e muda,
a revelação secreta e contundente
da notícia que nem mesmo eu sei me dar.)
t. prates