3 de jan. de 2012

Do amor imaginável


ousa querer-me
para além do que
pensas que sou
- o que ficar poderá ser objeto de amor.
o resto terá sido imaginação
(o que é responsabilidade tua.)

t. prates

8 comentários:

Carina Destempero disse...

Não há querer sem imaginação, e sempre se vai buscar o que nos falta, sem nunca conseguir preencher.
Viver é responsabilidade nossa, sempre.

Lindo, Tá.

Um beijo.

Dario B. disse...

Mas, se dá pra racionalizar, é amor mesmo? Bjo.

Poeta da Colina disse...

Somos sempre algo entre o que pensamos de si, e o que o outro pensa.

Bruno de Andrade Rodrigues disse...

Nossas histórias de amor estão quase todas condenadas a esta máxima: não amamos o outro; amamos a sua imagem idealizada. Isso parece explicar, em parte, os fracassos na longa estrada do amor.

Beijos!

Rafaela Gomes Figueiredo disse...

seu texto [tão racional!] lembrou algo de algum meu... ia citá-lo, mas o Bruno lembrou bem o Pessoa.
fico com esta ideia; melhor.

beijo, sua (L)inda

Adriana Riess Karnal disse...

Talita,
você colocou muito bem essa expectativa wue os outros têm em relação a nós...não só no amor, mas na vida.bj grande e um feliz 2012!

Unknown disse...

Belo e filosófico!

A imaginação ultrapassa vontades.


Beijos

Mirze

Tatiana Kielberman disse...

Perfeito, Talita!

Acredito que a maior parte do amor seja fruto da nossa imaginação... E que imaginação deliciosa, né?

Adorei!!

Beijos!

 
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