
Conto as sílabas poéticas nos dedos
lendo antes um soneto de Camões;
uma sílaba, ora, a mais não é pretexto
pr'eu mudar as minhas grandes pretensões.
De Bocage e de Bilac os sonetos
devorei, atenta às rimas e orações;
uma sílaba, ora, a mais não é defeito
pr'um aluno que tem boas intenções.
A bê á bê a bê á bê já cumpri;
falta agora só cê dê cê cê dê cê
(isso é a coisa mais louca que escrevi!).
É por isso que, aos mestres que já li,
eu renovo meu respeito: namastê!
E a você, leitor: relaxe, pode rir!
t. prates
> Ao mestre Bardo, com carinho.
>> Porque o primeiro soneto a gente nunca esquece (rs).