11 de jan. de 2012

Da canção contra o fim do mundo

Imagem daqui.

quando meus ombros
não suportam o peso do mundo,
eu canto.
(: é um canto tanto de palavra.)

 
escrever/dizer/cantar o mundo
é uma forma de sustentá-lo, vivo,
de poupá-lo do fim,

de redimir-se da dor,
de salvar-se do caos.
 

salvemo-lo-nos.

t. prates



4 comentários:

Fabrício César Franco disse...

Poetisa,

Menos exigente, com uma alma? A alma é um todo, o corpo é parte; a alma perdura, o corpo fenece; a alma compraz, o corpo padece...

Parabéns pelos 3 anos de blog!

Loridane Melchior disse...

Ah, que poema divino. Fiquei refletindo e sei lá, lembranças gritando. Ah, ainda está chovendo ... um perigo.

Meu amor está sempre cheio de poesia, ele quer poesia.

Acho que por isso tão complicado.

É demais querer corpo, alma e mãos dadas?

Parece que sim.

Mas fazer o que? Essa minha alma teimosa não aceita de outro jeito.

Esse template é maravilhoso. Eu queria usar ele no meu blog. Mas, fiquei irritada por não conseguir editar a parte de colocar endereço twitter, etc.

Combinou muito com o espaço.

Beijo poetisa.

Atestado do Óbvio disse...

Adorei! Quando der visita o meu? Bjus

Rafaela Figueiredo disse...

salvemo-lo-nos:
a ele e a nós; a ele de nós...

ai, florinha, vc me salva dizendo o q eu quereria dizer.

(L)

 
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