15 de nov. de 2011

Das questões retóricas



qual o motivo de não tê-la
se com os olhos a alcanço?
[estrela]

senão pássaro, qual o homem
pode tocá-la com os dedos?
[nuvem]

se minha razão não a alcança
haveria de não existir?
[esperança]

ainda que de agridoce sabor
como deixar de prová-lo?
[amor]

que se me pese a sua lida
como ousar maldizê-la?
[vida]

t. prates

15 comentários:

Ígor Andrade disse...

Um poema desse e meu dia melhora...

Abraço!

Alicia disse...

Ai, Talita.
Pra que escrever lindo assim?

Qual o motivo de palavras tão lindas se a humanidade é tão medíocre?

Poeta da Colina disse...

O humano jamais se questiona por que, e sim por que não?

Anônimo disse...

parabéns me senti bem!

Marcantonio disse...

Muito bom! Das questões que SE TORNAM retóricas.

Abraço.

Unknown disse...

Excelente!

Aqui tudo se ilumina, Talita!

Beijos

Mirze

Bel Alves disse...

Um final de feriado com um poema tão profundo, vale a pena!
paz e bem

André Salviano disse...

poema hamletiano. muito bom, parzinho!


besos,
@paraquenomes

Rafaela Gomes Figueiredo disse...

putaquipariu!

[foi o que exclamei ao acabar de ler]

orgulho!
(L)

Fabrício César Franco disse...

Poetisa,

Lindo, por demais!

Carina Destempero disse...

Quando digo que além de amiga você é a minha poeta favorita é exatamente por letras assim.
Lindo, Tá. Lindo.

Um beijo.

Fernanda Amábile disse...

O ser humano em suas eternas dúvidas..adoreii bjoo

Gabriela Castro disse...

Gosto muito do que você escreve e a maneira como você o faz. Sorte a nossa poder ler coisa tão bonita.

Renata de Aragão Lopes disse...

Um primor, Tatá!
Sua literatura encanta...

Beijo,
Doce de Lira

Adriana Godoy disse...

Talita, tenho acompanhado seus poemas no face...esse superou.. Muito bom mesmo. Beijo

 
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