n'um deserto de estar,
para encontrar
as fontes
de águas neutras e puras
cujo efeito é sustentar
e só
: é onde estou.
- deixo os gostos
para um outro tempo
de sentir.
Imagem daqui.
Escrever é uma maldição que salva. [Clarice]
12 comentários:
Tua escrita sempre vai ficar... Porque é assim que são as coisas lindas, jamais passam.
Beijo linda Talita
A vida as vezes insipida e inodora
tão linda...
teus poemas iniciam versos já nos títulos, né? =)
paradoxal... mas que as águas te sustentem, flor e lavem e levem o que for lama...
beijo
(L)
Ás vezes - e esse pensamento ocorreu-me agora, sem mais ponderações - tenho a impressão de que viver é constantemente uma tentativa de conservar-se no domínio do ser. O nascimento acaba por cindir o "eu" e o "ser"; alguns de nós, dele se perde completamente; outros mais vivem a buscá-lo. Nessa busca, são inevitáveis os estados desérticos; são inevitáveis as experiências de "dessentir".
Beijos!
Esse deserto de estar desconcerta qualquer coração.
Se fosse sempre possível sentir depois a emoção do que se viveu, acho que eu não suportaria!
Belíssimo!
Beijos
Mirze
deixo os gostos
para um outro tempo de sentir...
lindo!
adorei seu blog
bjos
Lindos escritos, lindo blog.
Meus sinceros parabéns.
Um abraço.
Há pouco estava lendo Água Viva de Clarice e, olha, senti teu poema
tão próximo, tão próximo daquela
plenitude (ou ânsia dela)
...
muito bom,
muito bom.
Beijo carinhoso.
Tata, lindo, como tudo que sai de dentro da sua alma... Beijos, querida.
sua poesia é tão visual que até mesmo a sua pontuação dança.
coisa linda, heim, talita...
um outro tempo que ainda virá.
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