27 de nov. de 2012

Des-ser


às vezes eu queria
um não-estar
sem precisar morrer
(morrer é muito
definitivo.)

t. prates

9 comentários:

Ana SSK disse...

Uau, Talita.
Uau.

Rafaela Gomes Figueiredo disse...

taquiupariu!
perfeito.

*eu escolho ser puff, nesses casos. [mas, sim, há a falha; pois é... acho q não dá]

amo muito.

=*

Bruno de Andrade Rodrigues disse...

Compartilho com você, poetisa, esse desejo de não-estar. Por vezes, tenho a ilusão de não-estar quando permaneço imerso em minhas leituras diárias. Mas aí me lembro do Dasein de Heidegger, que nos compromete com o mundo ou da convocação de Sartre a que assumamos a responsabilidade pela nossa liberdade. Num ou noutro caso, a imediaticidade dessa presença no mundo. Felizmente, há a poesia, que recria, que nos reiventa, que provoca o entendimento afagando a sensibilidade.
Beijos!

Fabrício César Franco disse...

Faço coro ao seu escrito, Poetisa. Queria me ausentar de alguns momentos, sem precisar incluí-los todos, assim, de chofre.

Beijo!

Poeta da Colina disse...

Se a gente piscar o mundo passa sem nós.

Renata de Aragão Lopes disse...

O alheamento é uma proeza.

Bruna disse...

acho que uma boa noite de sono é o mais perto que consigo chegar do não-estar, mas ainda é pouco.
Lindo blog.

Carina Destempero disse...

Valeria esperar o ano todo só por esse poema.

(e que a notícia chegue sem saber, sem querer, sem pensar, mas chegue.)

Um beijo da amiga e fã.

Guilherme Antunes disse...

No comum de dois, espera-se encontro. Dessabida explicação...

 
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