(minha alma precisa te dizer coisas
as quais me parecem não querer ser comunicadas
- pela palavra, soariam vagas e dúbias
- pelo corpo, violentas e sem a sutileza que exigem.
resta-me desejar, na esperança de um meio-termo,
que os teus olhos compenetrados e febris
alcancem nos meus,
como que por sintonia mágica e muda,
a revelação secreta e contundente
da notícia que nem mesmo eu sei me dar.)
t. prates
5 comentários:
Que poesia mais bela! Me encantou, de verdade!
Feliz ano novo!
Beijos, Ana
Meu cantinho: http://www.olacocorderosa.com/
É impossível não ser o que não dizemos.
o indizível me dando tapas na cara.
Super sutil o seu modo de contar sobre esse encontro de mãos, de olhos, de bocas... É sempre o amor, que mora permanentemente nas coisas bonitas de se ler...
:)
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