, porque eu quero esquecer esquecer esquecer esquecer esquecer esquecer esquecer esquecer e eu admito ter que usar um monte de clichê para te dizer da minha revolta, que é tão apaixonada, e eu não acho difícil esquecer o que foi vivido; o pior é confiar no futuro, no que ainda é possível (ou não) de ser vivido depois de o vivido-de-fato ter me doído tanto e tanto e o sabor é tão amargo (juro que sinto um gosto amargo na boca ao escrever/sentir tudo isso), e eu abomino que você realize com a-que-não-sou-eu os planos que fizemos para nós dois - que pensassem em planos, rotas e lugares outros, porra!, você sabe a crueldade que é macular até um sonho? não, você não sabe, porque essa tua ingenuidade é egoísta e irresponsável, ah, como esse teu esforço de bondade me irrita!, como a labilidade dos teus lábios e afetos me convence!, e eu queria te ferir como eu fiz com os cartões que você me deu, que, amassados, nunca mais poderão prometer a ninguém o que quer que seja, nem mesmo um amor intenso e errado como foi o nosso, que serviu de 'experiência' para você e te abriu os olhos para um monte de coisa que você tinha o dever de ter olhado antes de me meter no meio da tua vida (esse amargo na boca me dá náuseas, assim como me enjoa reler as frases que você citou para mim e ouvir as músicas que você me ofereceu - não que eu o faça de propósito - por mim essas frases e canções poderiam desaparecer) e me vem uma ânsia legítima de te perdoar (me disseram que não é questão de perdão, mas eu já nem sei), mas o meu ódio te ama tanto que eu ainda não consigo, e eu só faço lembrar lembrar lembrar lembrar lembrar lembrar lembrar lembrar lembrar lembrar lembrar da urgência de te esquecer, para poder seguir adiante, como eu me/te prometi. e eu... e você...
e o salto,
e a queda,
e o fim,
t. prates, julho/2011.