vento que sopra embora as cinzas dessa dor
embora as cinzas dessa dor
sejam o ponto de partida dessa força que me
força a seguir e a me
re-inventar nas idas e vindas
vi(n)da que não para e por vezes me
que-
bra e faz pe
da
ços com os quais monto mo sai cos
cos mo sai
sai cos mo
e que, apesar da aparência es / qui / zo
me trazem algum sentido
(o sentido!, meudeus)
e consigo descobrir na des-ilusão os pedaços de verdade que eu tanto procuro.
e sigo.
sempre avante
sempre avante
sempre avante
sempre avante
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