É sempre assim, por isso é bom. Ainda bem que os calores esvaecem. Trata-se do eterno ir e vir. Ainda bem que existe a sombra e o sol, a voz e o silêncio, a intensidade e a calmaria...
Memórias da pele. E nem sei, Talita, se assim tão simples e tecnicamente, se esvaem as coisas de amar e o amor. Porque os amores e a memória dele, assim como nos assalta, se faz tinhoso e teimoso de ir... E o amor sempre quer pouso e evidencias em nosso corpo. Mas teu poema é simples, fundo e belo porque você foi concisa ao falar deste desejo de que tudo, de repente fosse evanescente...Mas ser conciso é tudo que o amor não é. Porque o amor se esparrama, se derrama, invade e nos transborda em si, transbordando-se de nós em calor e vida. Evanescente é apenas a nossa vontade de que ele se vá para não mais sofrer quando ele decide-se por ir ou esquecer o que não cessa de nos lembrar, no calor da pele que já foi e ainda resta e fica.
Mas eu amei este teu poema e juro, não vou esquecê-lo. (viu?) Beijos, Talita. Bom final de semana.
acabei de respondê-la lá no doce de lira. E revelei, no debate travado em "Quando muito", que, felizmente, hoje, aos 33 anos, vivencio o amor com o romantismo um tanto mitigado.
Livrar-se da lembrança do calor de alguém que já se foi é, a meu ver, um ato de maturidade.
Eu diria: "A coisa de amar o amor; amando a idéia de estar amando/ sendo amado(a); fascinada (o) com o estar fascinando; imantada à órbita de um conluio imantatório /encantatório que se sustenta pelo mútuo 'encantamento'.
Fetiche.
"Feitiço".
"Amarração" de duplo laço.
[Nem precisa encomendar trabalho pra terceiro; os dois a si se bastam...].
Às vezes é só isso.
Ou tudo isso.
Quando é mais, não há desespero.
O trabalho é se despreender disso.
"Não há urgência no amor". Diz o poema de um poeta...
Esfriar-se das emoções é um processo muito doído, mas acho que sempre sobra uma chaminha bem pequena no final, escondida e protegida do vento por nós, para que nada possa atiçá-la, novamente...
Linda poesia e lindo o efeito visual da cor se desfazendo!
Talita, quero (e vou) voltar aqui sem pressa...sem maiores anseios, para "degustar" cada palavra dita, quase em forma de canção. Bjos, querida! obrigada pela visita e fique à vontade, sempre! bjokas.
Liii, agora... fiquei... pasma! o poema tá maravilhoso, mas foi a coincidência q mais me impressionou! ontem eu tava pesquisando imagens na net [pra dar uma inspiração pr'uma ideia de desenho com q tô] e adivinha a imagem q encontrei e achei o máximo para isso! :o exatamente esta!!!
Pois é: quantas vezes não consideramos pessoas e momentos mais marcantes do que a negra tinta marcada no branco papel... e por fim tudo isto foi esvaecendo-se.
36 comentários:
É sempre assim, por isso é bom. Ainda bem que os calores esvaecem. Trata-se do eterno ir e vir. Ainda bem que existe a sombra e o sol, a voz e o silêncio, a intensidade e a calmaria...
fica gravado, sempre.
Memórias da pele.
E nem sei, Talita, se assim tão simples e tecnicamente, se esvaem as coisas de amar e o amor.
Porque os amores e a memória dele, assim como nos assalta, se faz tinhoso e teimoso de ir...
E o amor sempre quer pouso e evidencias em nosso corpo.
Mas teu poema é simples, fundo e belo porque você foi concisa ao falar deste desejo de que tudo, de repente fosse evanescente...Mas ser conciso é tudo que o amor não é. Porque o amor se esparrama, se derrama, invade e nos transborda em si, transbordando-se de nós em calor e vida.
Evanescente é apenas a nossa vontade de que ele se vá para não mais sofrer quando ele decide-se por ir ou esquecer o que não cessa de nos lembrar, no calor da pele que já foi e ainda resta e fica.
Mas eu amei este teu poema e juro, não vou esquecê-lo.
(viu?)
Beijos, Talita.
Bom final de semana.
eternamente...
bjos
Amiga,
acabei de respondê-la
lá no doce de lira.
E revelei,
no debate travado em "Quando muito",
que, felizmente,
hoje, aos 33 anos,
vivencio o amor
com o romantismo
um tanto mitigado.
Livrar-se da lembrança
do calor de alguém que já se foi
é, a meu ver,
um ato de maturidade.
Belo poema!
Adoro quando escreve
desta forma!
Um abração!
gruda. no corpo, na lembrança, na memória.
beijocas, minha querida!
É o destino dos amores...
Com este calor...sei não.
Bjus e bom findi.
Talita querida, sempre tão intensa mesmo em poucas palavras... A memória do nosso corpo sempre há de deter a lembrança de outro, acredito!!!
Cara Poetisa
Lindos são seus escritos.
Adoro os teus seus.
Tão seus.
Talita,
Suave pode ser o esmaecer.
Apenas deixar ir.
Complementando a bela pergunta do Drummond:
Terás conhecido o outro
vero corpo, senão suposto
e dentro de seu próprio
invólucro?!
Sentiu deveras o vero
outro, ou a própria
inervação?!
[Aponta para a alma
a pergunta de
Drummond].
Tranquila madrugada de domingo.
Beijos,
Marcelo.
Mai disse algo aí...
"As coisas de amar e o amor".
Eu diria: "A coisa de amar o amor; amando a idéia de estar amando/ sendo amado(a); fascinada (o) com o estar fascinando; imantada à órbita de um conluio imantatório /encantatório que se sustenta pelo mútuo 'encantamento'.
Fetiche.
"Feitiço".
"Amarração" de duplo laço.
[Nem precisa encomendar trabalho pra terceiro; os dois a si se bastam...].
Às vezes é só isso.
Ou tudo isso.
Quando é mais, não há desespero.
O trabalho é se despreender disso.
"Não há urgência no amor". Diz o poema de um poeta...
Beijos, a vc e a Mai.
Marcelo.
O calor fica na memória, onde ainda é calor, onde ainda é corpo.
Beijo.
Talita
Esfriar-se das emoções é um processo muito doído, mas acho que sempre sobra uma chaminha bem pequena no final, escondida e protegida do vento por nós, para que nada possa atiçá-la, novamente...
Linda poesia e lindo o efeito visual da cor se desfazendo!
Bjsssss
Sempre assim
O que fica é só a saudade
Esconde-se no peito
Até o total esquecimento...
Bjos menina.
Pedrinho
Kiara
Mai
"Paradoxos"
Re
Re
Caio
Émerson
Lai
Ari
Tiago
Marcelo
José Carlos
Wania e
Franzé
: obrigada por virem e partilharem suas impressões comigo!
Fico muito feliz com a presença de cada um por aqui.
Bjo grande! :)
Suas poucas palavras sempre com tanto a dizer. E a imagem encaixou muito bem com o poema.
Triste e lindo.
Beijos, amiga!
Oooo, Lara,
querida. Obrigada pelo carinho constante.
Um bjo, querida amiga! :)
Talita,
quero (e vou) voltar aqui sem pressa...sem maiores anseios, para "degustar" cada palavra dita, quase em forma de canção.
Bjos, querida!
obrigada pela visita e fique à vontade, sempre!
bjokas.
Ai, Ta... isso não se faz... diz que eu nem preciso comentar, diz...
Liii, agora... fiquei... pasma!
o poema tá maravilhoso, mas foi a coincidência q mais me impressionou!
ontem eu tava pesquisando imagens na net [pra dar uma inspiração pr'uma ideia de desenho com q tô] e adivinha a imagem q encontrei e achei o máximo para isso! :o exatamente esta!!!
adoreeei a conexão! ;)
besoss
o corpo grava a yernura de outras mãos e as vezes o "tapa-devaju". Quantas histórias são guardadas na pele? :) beijos Talita
Dissipador de calor
o tempo
a distância
e os ventos
me fazem
frio
tuas lembranças já não me aquecem mais
tenho coração
de alumínio
caramba? quê? que que digo diante disso tudo escrito em tão poucas (e preciosas) palavras?
genial!
Beijos,
Cynthia
Ah que maravilha...o teu e o do Drummond...dá vontade de voar...
Dizer isso, sentir com calma e compreender com maturidade, como quem contempla a ordem natural das coisas, é pra mim admirável...
Eu ainda sinto frio...
Lindo, Talita. Simplesmente lindo!
Que se renove os "calores" e se refresque a memória pra se armazenar novas sensações...
Fabiana, volta sim! Adorei ir "lá" tb: voltarei!
Marjorie, bonita...... que foi?
Rafalóri: sincronicidade! rs. A imagem é linda, né.
Lisa, muitas histórias, né.
J.F. de Souza: dissipa-dores sim. Adorei! Grata por vir.
Cynthia: sempre um prazer recebê-la, querida. :)
Lu, amiga-psi-poetisa-linda, valeu!
Moni, que a maturidade seja além-palavras. E lembre-se: frio e calor se alternam. Que as estações aconteçam. Obrigada por vir!
Mago, que assim seja! rs
UM BJO querido a todos! :)
O calor fica impregnado mesmo que venha uma ducha fria...é o amor. beijo.
Há amores assim... Outros, "não desgrudam" :) Ou não?
Como sempre, um arraso, Talita.
beijo!
Muito legal o seu estilo.
Pois é: quantas vezes não consideramos pessoas e momentos mais marcantes do que a negra tinta marcada no branco papel... e por fim tudo isto foi esvaecendo-se.
Aí, que está... a MEMÒRIA. Ela vive. Viva, vai embora, quando substituída por uma maior, mas não morre. Nunca!
Sabe, tava com saudade de você!
Vim para agradecer a sua visita e conhecer o seu espaço.
Gostei do que vi. Voltarei.
Também te visitei no Flickr.
bjs
LINDO TALITA!
ADOREI!
BJ
GI
Poema perfeito. Mas como dói... :)
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