De vez em quando
eu também só vejo pedra
na pedra.
A pedra denotativa,
denotativos: a angústia, a solidão,
a espera, o cansaço.
Farei como Amélie:
juntarei as pedras no bolso
e me divertirei com elas.
T. Prates
"De vez em quando Deus me tira a poesia.
Olho pedra, vejo pedra mesmo."
Adélia Prado
24 comentários:
Que fofinho! Juntar Adélia e Amélie - muita poesia pra pedra! Só você mesmo. Lindo, lindo viu!?
Beijo carinhoso.
Havia uma pedra no meio do caminho..
Quem pegou?
Adélia, Amélie ou Talia Prates?
Enfim, como já indicou Fernando Pessoa... guardemos essas preciosidades para construirmos um castelo!!
No meio do caminho havia uma pedra..
Lindo demais!!!
Bjo gde!!
Quando as pedras são somente simples pedras, não importa o quanto lutemos com as palavras, costumo lembrar de uma pequena poesia que fiz em maio de 1992 (que tomo a liberdade de postar aqui):
Um Espaço
Há um espaço imenso
Há um intervalo enorme
Não porque o guerreiro queira,
mas porque o poeta dorme.
PS: Adoro os seus textos, figuras e o blog. Sensacional!
Delícia de brincadeira...
E que belo encontro:
Adélia, Amélie e você
de mãos dadas.
Em roda.
Beijo!
quando vemos pedras onde existe poesia ,e vemos poesias onde ha pedras
so resta nos divertimos com elas.
com belas pedras é que se contrói um belo poema. tou com amèlie :)
beijo.
Em breve passa... ;)
Que lindo...adorei
"juntarei as pedras no bolso
e me divertirei com elas."
È isso , Talita! beijo.
Muito boa a intertextualidade, Talita.
Seu poema corresponde ao que prometera, realiza excelente efeito lúdico.
Beijos :)
H.F.
Talita,
Que beleza essa construção.Pedras são jogos.
Muito bom! =)
E como sempre a imagem complementa muito bem o texto.
Amélie sabe das coisas.
=)
Pedras e um castelo... já te disseram isto?
Bjs moça e já estou de volta,
Novo dogMa:
há gosTo...
dogMas...
dos atos, fatos e mitos...
http://do-gmas.blogspot.com/
Gostei muito: do seu poema, da lembrança de Amelie, do verso de Adélia. Aqui tudo é tão bonito...
Grande abraço!
adorei!!!
sábia decisão
beijos
MM.
>>. cheguei aqui através de amigos em comum na blogosfera ;o)
A Adéla Prado é uma coisa de outro mundo, né? Eu sou fã dela. Demais.
No fim, todo bom filósofo acaba dando mais peso para as denotações. Mas nem por isso elas são desprovidas de poesia. Parabéns! Gostei do seu espaço.
Sou a pedra de mim mesma,
Sou a pedra de todas as pedras denotativas como eu.
Jogamos!
Bjos
bonito isso, moça!
Prazer,
Jardim
Que beleza de poema, as pedras continuam encantando, mesmo sendo geladas, abraço.
Intertextualidade bacana essa aqui. Talvez tenha faltado Drummond, tão imortal quanto sua célebre pedra no caminho. Aliás, não digo que faltou nada no poema, apenas que poderia ter sido acrescido dessa referência. Está ótimo assim!
havia um blogue no meio do caminho
no meio do caminho havia um blogue
nunca esquecerei esse acontecimento
na vida de minhas retinas tão cansadas de procurar pequenos tesouros como esse blogue no meio do caminho
no meio do caminho havia um blogue
:D
Oi, Talita!
Esta tua pedra tem peso: Adélia, Amélie e tu.
Liiiinda correlação!
Bjs.
Pedra como um ninho:
acolhe-nos, caminhantes,
durante o caminho.
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